segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Eu, aos quinze anos-Imortalidade



O livro A MONTANHA, O MAR, A CIDADE, de Carlos Rosa Moreira, um livro de crônicas poéticas sobre Niterói, basicamentete, embora fale em outra cidades do mundo, faz-nos viajar em busca do tempo. Isso , às vezes, é bom, devolve ternuras, perfumes, relembranças de amores, de situações.E dentre as crônicas mais comentadas pelo grupo CLIc, está a crônica Imortalidade. Ela vive na lembrança de muitas moças. Vejam um trechinho dela :
"sacrificio recompensado no momento em que dançou a valsa coma filha."(....) E mais adiante:

"Então com um sorriso nos lábios, o pai afastou-se do mundo dos jovens. Mas não deixou um só instante de admirar a deliciosa felicidade estampada no rosto da filha que ele tornara princesa naquela noite."
Eu agradeço a você Ricardo , meu "paidrasto", a ilusão que foi mais sua naquele dia.
Eu fico com a imagem desta foto, com os dias inesquecíveis que antecederam aquela festa, e ainda hoje me volto para Un bar aux Folies-Bergère.
A gente pinta aquilo que a gente quer ou aquilo que o mundo espera?

Um comentário:

  1. Felicíssima escolha de quadro/foto. Respondendo, acho que nosso quadro é pintado a partir de nossas experiências, vividas e sonhadas (exceto os puramente comerciais, mas aí não vale a pena falar). Há o medo de desapontar o mundo e perder reconhecimento, se ainda somos inseguros;há ao mesmo tempo a vontade de transgredir e espelhar nosso eu sem corte ou censura, se ainda somos ousados e voluntariosos. E quem, minha amiga, não tem um pouco de cada e ainda muito mais dentro de si?

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